sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Um Novo Objeto – Cristo


Um Novo Objeto – Cristo

Vs. 8-14 – Nos versículos anteriores, Paulo nos disse o que fez ao renunciar a tudo por Cristo, mas não nos disse exatamente o que o levou a fazê-lo. Sabemos, como observamos na história de sua conversão em Atos 9, que foi porque ele teve uma visão de Cristo em glória. Imediatamente, Cristo Se tornou seu novo Objeto na vida. Quando recobrou a visão, todo o seu pensamento e propósito de vida tinham sido revolucionados.
Ele menciona duas coisas que trabalharam para mudar o curso de sua vida: Ele diz: E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo Qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo. Primeiramente, ele viu na luz de Deus (quando cegado por três dias) que aquelas coisas sobre as quais havia construído suas esperanças para a eternidade eram completamente inúteis. Consequentemente, ele reputou tudo como “perda”. Em segundo lugar, ele tinha uma nova aspiração – queria a excelência do conhecimento de Cristo Jesus. Assim, houve uma reavaliação de tudo em sua vida, que o reiniciou em um curso completamente novo. Logo em seguida, ele pregou a Cristo nas sinagogas de Damasco (At 9:20).
Nem por um momento ele voltou atrás nessa grande renúncia. De fato, enquanto continuava no caminho Cristão de fé e serviço, só ficou mais convencido de sua decisão de renunciar a essas coisas. No versículo 7, ele disse: “considerei...” (ARA), mas no versículo 8, ele diz: “considero...” (ARA). Isso abrange um período de sua vida de cerca de 30 anos. Ele considerou todas as coisas como perda quando se converteu em Damasco, mas agora, ao escrever esta epístola aos filipenses uns 30 anos depois, ele ainda as considerava como tal! Há, no entanto, essa diferença: o que ele viu então naquelas coisas como “perda”, agora via como “refugo!” (ATB). A KJV diz “esterco”, mas deveria ser traduzida como “refugo”. O esterco pode ser útil para algumas coisas (combustível, fertilizante, etc.), mas o refugo não serve para nada. Tendo andado em comunhão com o Senhor por muitos anos, Paulo viu mais claramente do que nunca a inutilidade daquelas coisas e apropriadamente as rotulou como tais. Além disso, no início de sua experiência Cristã, falou daquelas coisas as quais havia abandonado como o que [coisas] para mim”, mas agora, tendo trilhado o caminho por algum tempo, ele diz que estava contando todas as coisas” como perda por Cristo. Isso mostra que, ao andar com o Senhor, houve progresso no exercício de sua alma.
O que o fortaleceu nesse caminho? Não era simplesmente que tivesse mudado de religião; ele havia sido conquistado por uma Pessoa – Cristo, o Filho de Deus! Ele podia dizer: a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim” (Gl 2:20). Foi o constrangedor “amor de Cristo” que o motivou (2 Co 5:14).

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