terça-feira, 18 de setembro de 2018

A Vida Interior de Paulo Revelada – Exibindo Uma Experiência Cristã Normal

A Vida Interior de Paulo Revelada – Exibindo Uma Experiência Cristã Normal

Esta epístola é única na medida em que nos dá uma visão extraordinária da vida interior de Paulo, de uma forma que nenhuma outra epístola faz. Em quatro capítulos curtos, ele faz referência a si mesmo cerca de 90 vezes! A partir disso, vemos que ele se sentia à vontade para falar de si mesmo aos filipenses de uma maneira que faria somente com aqueles que eram seus amigos mais íntimos. Paulo sabia que eles o tinham em seus corações (Fp 1:7), em suas orações (Fp 1:19) e que haviam provado seu amor para com ele, dando-lhe da sua profunda pobreza – e isso mais do que uma vez (2 Co 8:1-2; Fp 4:15-16). Tendo esse vínculo com os filipenses, Paulo teve a liberdade de revelar seus sentimentos e desejos interiores de uma maneira extremamente aberta e de uma forma que não fez com qualquer outra companhia de crentes. Ele escreve espontânea e informalmente, como um amigo derramando seu coração para aqueles que o amam. Ao fazer isso, vemos a experiência de um homem em Cristo vivendo em comunhão com Deus e no gozo de suas bênçãos celestiais.

Assim, a epístola nos dá a oportunidade de examinar os pensamentos e sentimentos interiores de Paulo e ver em primeira mão o que deve caracterizar a vida Cristã normal. Sendo permitido sondar sua alma, como esta epístola nos proporciona, descobrimos que há apenas uma coisa nela – Cristo! Cristo e Seus interesses eram o resumo e a essência de sua vida, como ele diz tão bem no capítulo 1:21 – Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”. J. N. Darby disse que nesta epístola “o Cristão é visto como em uma corrida, e nela está inteiramente sob o poder do Espírito de Deus; a carne não é vista agindo” (Practical Thoughts on Philippians, pág. 21). Ele também disse: “A epístola aos Filipenses é um padrão da experiência Cristã, como ela deveria ser” (Miscellaneous Writings of J. N. Darby , vol. 4, pág. 209). Assim, a epístola é a expressão de um coração que percebeu Cristo ser “tudo” (Cl 3:11).

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