sexta-feira, 21 de setembro de 2018

O Castiçal Queima Mais Brilhantemente

O Castiçal Queima Mais Brilhantemente

Vs. 15-16 – Isso nos leva à conclusão da exortação de Paulo a respeito da salvação prática da assembleia. Ele diz: Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão. Isto mostra que se o problema interno entre os filipenses fosse corrigido, o inimigo seria derrotado em sua tentativa de desunir aquela assembleia. Como resultado, o testemunho Cristão naquela região brilharia mais intensamente. A assembleia de Filipos se tornaria um testemunho vivo e brilhante naquela comunidade, e o evangelho soaria de maneira mais distinta e eficaz. Assim, julgar o que está impedindo a unidade dentro de uma assembleia faz com que o castiçal queime com mais intensidade. Isso é ilustrado em tipo, na responsabilidade dos sacerdotes de avivar regularmente o castiçal no tabernáculo com seus espevitadores e os seus apagadores (Êx 25:38). Estes instrumentos eram usados para remover os pedaços queimados de pavio, etc., que impediam a chama de queimar como deveria. Assim, usar os espevitadores e apagadores fala de julgamento próprio.
Se quisermos bênção no evangelho e pessoas acrescentadas à assembleia local, isso começa tendo-se um testemunho unificado em relação àqueles na comunidade. G. Davison disse: “O caráter do grupo baseia-se na manutenção da Palavra da vida. Embora a pregação do evangelho em nossas salas de reuniões seja um exercício individual, pois a assembleia não prega (embora deva ser feita em comunhão com os irmãos), o pregador não terá muita liberdade ou bênção se estiver pregando no meio de um grupo desunificado. Devemos lembrar que aqueles a quem pregamos são bastante sensíveis para verem se há um caráter correto no grupo ou naqueles que pregam o evangelho” (Precious Things, vol. 5, pág. 267).
Paulo não lhes disse para tentar endireitar este pobre mundo tortuoso e deixá-lo certo, mas para resplandecer como astros” nele. Nós temos as duas partes do testemunho do Cristão aqui. Há o nosso resplendor como “astros”, que é o testemunho prestado por nossas vidas (Mt 5:14-16), e existe o Retendo a palavra da vida, que é o testemunho de que falamos no evangelho.  Quanto mais escuro o mundo fica, moral e espiritualmente, mais brilhante deve ser o nosso testemunho. “Astros” está no plural, mostrando que cada um de nós tem uma responsabilidade neste testemunho.
Paulo então fala de sua parte no crescimento e progresso dos filipenses, e antecipou o regozijo no “dia de Cristo” (o Milênio), quando os resultados da fé deles seriam manifestados diante de todos, e seu trabalho seria mostrado como não tendo sido em vão. Claramente, Paulo viu o progresso deles como um reflexo de seu trabalho com eles.

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