Com
uma ocupação tão singular e gloriosa envolvendo o coração e a mente de Paulo, o
vemos regozijando-se em espírito – embora estivesse vivendo em condições muito
desfavoráveis! Estando em tal estado de alma, não o encontramos reclamando de
sua porção na vida, nem o vemos pedindo uma mudança em suas circunstâncias.
Pelo contrário, ele é visto vivendo com Deus acima de tudo. E, sendo absorvido por
seu Objeto, está cheio de gozo. Uma rápida pesquisa na epístola indicará que o gozo
é o tema implícito do início ao fim. De fato, as palavras “gozo”, “alegria” e “regozijo” são mencionadas 14
vezes! Por isso, foi justamente
chamada de “A Epístola da Devoção e Gozo Cristãos”.
Aprendemos com isso que o segredo
para se ter uma vida Cristã feliz e frutífera é fazer de Cristo o nosso único
objetivo e nos dedicar a promovermos Seus interesses na Terra. É triste, mas parece que relativamente
poucos Cristãos descobriram esse segredo. (Não queremos dizer que a pessoa que
faz de Cristo o seu tudo nunca terá um problema ou uma tristeza, mas que O terá
como seu mais querido Amigo para caminhar entre os altos e baixos da vida – e
assim tornar possível ter gozo mesmo no meio da provação). A epístola,
portanto, apresenta uma exposição prática da caminhada Cristã, movida pelo
Espírito Santo. Quando percebemos que esses escritos eram a experiência de um
prisioneiro vivendo em condições desvantajosas, isso torna a epístola muito
mais convincente.
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