Com Paulo, vemos uma
demonstração viva de sua afirmação: “Cada um considere os
outros superiores [mais excelente do que] a si
mesmo” (v. 3). Ele usa a figura de uma
oferta de bebida, que empresta do sistema Levítico do Velho Testamento, para
ilustrá-lo. Uma oferta de bebida era uma libação que era acrescentada a um
sacrifício que um ofertante levava a Deus (Êx 29:40-41). Ele diz: “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da
vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós. E vós também regozijai-vos e
alegrai-vos comigo por isto mesmo”. Paulo fala de seu serviço para o
Senhor como uma oferta de bebida sendo “derramada”
(JND) sobre “o sacrifício” dos filipenses
– uma alusão à comunhão deles com o evangelho, expressada na oferta que eles
lhe enviaram. Na verdadeira humildade e graça modesta, ele vê sua vida e
serviço como sendo um mínimo acréscimo ao sacrifício deles para o Senhor. Ele maximiza o serviço deles e minimiza o seu próprio, e assim estima
sacrifício e serviço deles como sendo “melhor”
(KJV) e “mais excelente” (JND) do
que o seu.
Gideão
fez o mesmo com os Efraimitas na vitória de Israel sobre os Midianitas (Jz
8:1-3). Ele falou da parte dos Efraimitas na batalha que foi tal como um
recolher de uvas após a colheita (quando catam quaisquer sobras de uvas das
videiras) como sendo maior do que
toda a colheita de Abiezer – a vindima de Gideão. Ao fazer isso, sua “resposta branda” desviou o furor deles
(Pv 15:1).
Como
Paulo não sabia como sua vida terminaria, ele usa a palavra “se” (JND). Ela poderia muito bem
acabar em martírio; ele não sabia. Se este fosse seu destino, ficaria feliz, e
se “regozijaria”, porque partiria
para estar com Cristo. Ele não queria que os filipenses olhassem para isso como
uma tragédia se tivesse de acontecer, mas queria que eles se “regozijassem” com ele.
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