sexta-feira, 21 de setembro de 2018

O Padrão de Humildade A Condescendência de Cristo

O Padrão de Humildade
A Condescendência[1] de Cristo

Vs. 5-8 – Paulo prossegue dizendo-nos como a verdadeira humildade de mente é produzida – é meditando sobre a humildade de Cristo Jesus. Ele diz: De sorte que haja em [encontrado entre] vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação [não estimou apoderar-Se para] ser igual a Deus. Mas aniquilou-Se [esvaziou-Se] a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se [tomando Seu lugar] semelhante aos homens; E, achado na forma [na figura como] de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz(ARC [JND]). Nestes versículos temos todo o curso da vida do Senhor Jesus, desde as alturas de glória celestial até às profundezas da vergonha do Calvário.
O grande ponto a se ver nesta passagem é que o Senhor Se humilhou e tomou este caminho voluntariamente! É verdade que Ele veio em obediência a Deus que O enviou, mas esse não é o lado das coisas que está sendo enfatizado aqui. É, antes, Sua disposição Pessoal de descer em humilde serviço aos outros. Ele é o Exemplo supremo de humildade e abnegação. O próprio Senhor disse: “e aprendei de Mim, que Sou manso e humilde de coração (Mt 11:29).
Ao dizer: De sorte que haja em [encontrado entre] vós o mesmo sentimento”, Paulo está dizendo que, se essa mesma atitude (ou todo o modo de pensar) que estava em Cristo, estivesse “entre” os santos, curaria qualquer tendência à contenda e disputa. A palavra “permita”[2] é uma palavra característica nas epístolas usada em conexão com exortações Cristãs. Ela implica que possuímos uma nova natureza (recebida por meio do novo nascimento) que deseja fazer a vontade de Deus, e também que temos o Espírito Santo em nós que nos guia a buscar esses desejos. Nossa parte é “permitir” a nova vida e o Espírito que habita em nós, fazerem a vontade de Deus por nosso intermédio, e não impedir essa atividade espiritual.
Note que Paulo não começa falando de ações, mas da fonte de todas as ações – nosso pensamento. É aqui que as coisas precisam estar certas; todas as ações corretas fluem de pensamento correto. Como então devemos pensar? Precisamos pensar como Cristo, imitando Sua “mente” humilde.




[1] Qualidade daquele que voluntariamente cede à vontade de outro.
[2] N. do T.: A palavra “let” (permita) é incluída nas versões inglesas KJV e JND. O versículo 5 seria, numa tradução livre, “permitam que esta mente esteja em vós”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário